sexta-feira, 2 de março de 2012


Crowdfunding ganha força no Brasil

Modelo permite que indivíduos ou empresas financiem seus projetos através de doações coletivas


São Paulo - De carona no sucesso de iniciativas estrangeiras, empreendedores brasileiros estão se aventurando no crowdfunding, modelo que permite que indivíduos ou empresas financiem seus projetos através de doações coletivas.

A premissa é relativamente simples: o autor da ideia apresenta sua proposta em uma plataforma online e diz quanto quer captar. Através deste sistema, indivíduos que se interessem em apoiar o projeto fazem doações – cada um dá o que quer ou o que pode. Em troca, o dono do projeto oferece uma recompensa – se o projeto anunciado for um filme, por exemplo, os “investidores” podem receber uma cópia gratuita em primeira mão. 

Se o projeto conseguir captar os recursos desejados, os donos da plataforma repassam a verba aos responsáveis pelo projeto, ficando com uma comissão – em geral, 5%. Se a meta de arrecadação não for atingida, o dono da ideia sai sem nada e os investidores recebem o dinheiro investido de volta - em alguns casos, não em espécie, mas em forma de crédito para investir em outros projetos.  

Uma das referência mais importantes em crowdfunding, o site americano Kickstarter já permitiu que mais de 380 mil pessoas buscassem recursos para colocar suas ideias em prática – desde filmes independentes até discos produzidos e gravados em casa. Mais de 30 milhões de dólares em recursos foram solicitados por meio da plataforma, sendo que alguns projetos chegaram captar mais de 100 mil dólares.  

Versões brasileiras

Aprovada lá fora, a ideia começa a ser testada por aqui. O site brasileiro Catarse estreou esta semana com a mesma proposta – financiar ideias criativas. Com cinco projetos no ar, a plataforma aceita doações de 10 reais até 10 mil reais. O objetivo é abrir até 600 projetos para captação de recursos por meio do site ainda este ano. As áreas prioritárias incluem arte, música, design e produtos inovadores em geral.

“Como o critério ‘criatividade’ é muito subjetivo, incentivamos que enviem todo tipo de projeto para nossa avaliação”, diz Diego Reeberg, estudante da FGV-EAESP que criou o serviço junto com o colega Luis Otavio Ribeiro e com a empresa de tecnologia Softa. A iniciativa é abertamente inspirada no Kickstarter. Assim como na versão estrangeira, quem colabora com os projetos tem direito a recompensas exclusivas.

Quem patrocinar o livro “Uma Breve História do Amor” (descrito pelo autor como “uma narrativa com elementos de ficção científica sobre o amor”), por exemplo, pode ter desde seu nome estampado na dedicatória do livro, se doar 10 reais, até uma consultoria do próprio autor na busca do amor verdadeiro se fizer uma generosa doação de 1 mil reais ou mais. O autor pede 5,5 mil reais para viabilizar o projeto – até o fechamento desta matéria, já tinha arrecadado 160 reais.

fonte: www.exame.com.br

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Investimentos | 30/11/2011 07:30 
3 aplicações financeiras ligadas a imóveis 
CRI, LCI e LH são opções para investidor pessoa física 
Lilian Sobral, de EXAME.com 

CRI, LCI e LH são opções para aplicar no mercado imobiliário 

São Paulo – Além da compra direta de imóveis, da aplicação em papéis de construtoras e do investimento em fundos de investimento imobiliários, o investidor brasileiro tem também outras três opções principais para aplicar no setor imobiliário. As emissões dos títulos imobiliários estão aumentando e trazem mais uma alternativa de investimento. 

Para pessoas físicas, as opções são o CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), a LH (Letra Hipotecária), e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Outro ativo menos popular para pessoas físicas (embora não seja restrito), é a CCI (Cédula de Crédito Imobiliário). Somando os quatro ativos, o estoque registrado na Cetip somava 106 bilhões de reais em outubro, um aumento de 43% ante o volume registrado no final de 2010, de 74 bilhões de reais. “As emissões estão muito associadas ao desempenho do mercado imobiliário, que gira em torno da economia. Ou seja, quando a economia vai bem, o mercado responde e as emissões aumentam”, explica Fabio Zenaro, gerente executivo de desenvolvimento de negócios da Cetip. 

Os títulos estão caindo cada vez mais nas graças do investidor pessoa física, que pode aplicar diretamente (o que exige investimentos mínimos parrudos), ou por meio de fundos de investimento que dediquem parte de sua estratégia aos títulos. Como algumas operações não exigem identificação do comprador final, não é possível precisar o percentual exato de investidores que aplicam nos ativos. Porém, fazendo uma extensão das operações identificadas, Zenaro estima que 50 bilhões de reais do estoque total está nas mãos dos investidores pessoa física, ou 47,16% do total. 

Assim como nos fundos imobiliários, a principal vantagem para o investidor pessoa física é que ele fica isento do pagamento de imposto de renda. A desvantagem, porém, é que mesmo nos produtos mais simplificados, a aplicação mínima para investir nos títulos imobiliários é mais alta que as cotas mais baratas de fundos imobiliários. Conheça os títulos e suas principais diferenças: 

CRI - Certificados de Recebíveis Imobiliários 

Quando há uma concessão de crédito imobiliário, as companhias securitizadoras autorizadas transformam o crédito em um título, que pode ser lastreados em diferentes tipos de operação. “Um título pode ser de um imóvel já locado ou não. Dependendo da origem, também pode ser indexado ao IGP-M ou à Taxa Referencial), explica Romeu Pasquantonio, diretor de distribuição da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE). 

A grande variedade de lastro e indexadores é uma vantagem, pois deixa mais de uma opção à disposição do investidor. A opção, porém, não é acessível a um público muito grande. Sem o intermédio de um fundo de investimento, a aplicação mínima é de 300 mil reais. 

Também é importante que o investidor entenda que esse título carrega o risco de crédito. Pasquantonio explica que as emissões têm avaliação de agências de rating e é importante que o investidor entenda essa análise antes de aplicar. De um estoque de 27 bilhões de reais em CRIs na Cetip, a estimativa é que 4 bilhões estejam nas mãos de investidores pessoa física. 

LH – Letra Hipotecária 

O título é lastreado em hipotecas. O prazo pode variar entre 180 dias e 60 meses e pode ser indexado ao IGP-M, IGP-DI, INPC e Taxa Referencial. Ainda há um estoque de cerca de 2 bilhões de reais em LH registrados na Cetip, basicamente nas mãos de investidores pessoa física. As aplicações mínimas também são de 300 mil reais. 

O investimento na letra, porém, está caindo em desuso. Apesar de ainda disponível no mercado, as novas emissões estão diminuindo. Isso porque o lastro em hipoteca também é permitido pela regra que criou a LCI e, por isso, as emissões estão migrando de um ativo para outro. 

LCI - Letra de Crédito Imobiliário 

O ativo é o mais comum nas mãos de pessoa física. O estoque registrado na Cetip é de 44 bilhões de reais. O título é lastreado em crédito imobiliário, garantido por hipoteca ou por alienação fiduciária do imóvel. “O investimento é parecido com a aplicação em um CDB por ser emitido por instituições financeiras. O lastro no crédito imobiliário é a principal diferença”, explica Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages. A empresa tem seus títulos vendidos em 16 instituições financeiras, com aplicações mínimas de 20 mil reais. No mercado, é possível encontrar opções a partir de 10 mil reais. 

A remuneração também é parecida com a de um CDB e depende muito do prazo de vencimento do título. Em geral, a aplicação rende entre 85% e 95% do CDI. Em um CDB, respeitando algumas condições, é possível alcançar 100% do CDI. A diferença é que o investimento no título dos bancos não é isento de imposto de renda como é a LCI. Por isso, dependendo do título escolhido, a remuneração líquida pode superar o CDB. 

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

EIRELI: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.


Empreendedores brasileiros já podem abrir negócio sem necessidade de terem um sócio. 


A Lei 12.441, de 11 de julho de 2011,  permite que a empresa seja constituída por uma única pessoa, sem a necessidade de sócio.
O dono da empresa deve ser o titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, cujo capital  não pode ser menor que 100 vezes o valor do salário mínimo vigente.

6 corretoras indicam pagadoras de dividendos para fevereiro
Além do tradicional setor de energia elétrica, papéis da Telefônica, Redecard e Cielo aparecem como os mais indicados

Fora do tradicional setor de energia, Telefônica é a mais indicada como pagadora de dividendos
São Paulo – Ao longo do ano, as ações que mais pagarão dividendos devem continuar no setor de energia elétrica, como já apontou um estudo do HSBC Global Research. A análise mostrou os maiores “yields” estimados para 2012. O indicador mede qual o percentual aplicado em cada ativo que deve voltar para o acionista no ano.
Para quem gosta de mudar posições mensalmente, porém, há opções também em outros setores que podem ser boas alternativas de investimento. Para fevereiro, por exemplo, as recomendações incluem ações da Telefônica, Redecard e Cielo.
Confira as carteiras de dividendos que seis corretoras indicam para este mês:
Na carteira defensiva da Ativa não houve nenhuma mudança entre janeiro e fevereiro. Os papéis da Cielo, que foram destaque de alta do portfólio em janeiro, continuam recomendados.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Dividend yield*
Cielo
CIEL3
ND
5,50%
Telefônica
VIVT4
ND
8,20%
Eletropaulo
ELPL4
ND
9,00%
Transmissão Paulista
TRPL4
ND
12,20%
Equatorial
EQTL3
ND
13,80%
*Estimado para 2012
Na Citi Corretora, a opção dos analistas foi trocar as ações da Cielo pelos papéis da Redecard. A expectativa é que os resultados da Redecard sejam melhores nos próximos trimestres em função de um esforço promovido para reduzir custos.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Dividend yield*
Cemig
CMIG4
R$ 38,20
8,70%
Energias do Brasil
ENBR3
R$ 50,20
8,00%
Redecard
RDCD3
R$ 35,50
6,30%
Tractebel
TBLE3
R$ 38,00
6,60%
Transmissão Paulista
TRPL4
R$ 57,80
10,50%
*Estimado para 2012
Os analistas da Omar Camargo não promoveram mudanças na carteira entre janeiro e fevereiro. O principal setor continua sendo energia elétrica e a sugestão de alocação é igual para os seis ativos sugeridos.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Yield estimado
AES Tietê
GETI4
ND
ND
Coelce
COCE5
ND
ND
Equatorial
EQTL3
ND
ND
Eletropaulo
ELPL4
ND
ND
Eternit
ETER3
ND
ND
Telefônica
VIVT4
ND
ND
Na carteira do Rico, home broker da corretora Octo, as ações da Redecard deram lugar aos papéis da Eletropaulo. Em relatório, os analistas explicam que a alocação na empresa de meios de pagamento em janeiro havia sido tática, pois o papel sofreu bastante em dezembro e teria espaço para valorizar. O setor, porém, continua dentro da carteira de dividendos, mas com recomendação para os papéis da Cielo.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Dividend yield em 12 meses
AES Tietê
GETI3
ND
9,90%
Banco do Brasil
BBAS3
ND
6,90%
Cemig
CMIG3
ND
10,20%
Cielo
CIEL3
ND
5,00%
Coelce
COCE5
ND
12,60%
Eletropaulo
ELPL4
ND
20,70%
Multiplus
MPLU3
ND
13,90%
Tractebel
TBLE3
ND
5,40%

Os analistas da Um Investimentos tiraram de suas recomendações os papéis da AES Tietê e incluíram no lugar as ações da Equatorial. Segundo o relatório, a companhia apresentou bons resultados no terceiro trimestre de 2011 (os números do ano completo ainda não foram divulgados), tem múltiplos atrativos e bom histórico de distribuição de dividendos. Como opção fora do setor de energia, a corretora manteve a recomendação para os papéis da Ambev e da CCR.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Dividend yield
Ambev
AMBV4
R$ 64,43
2,80%
CCR
CCRO3
R$ 14,12
3,77%
Cemig
CMIG4
R$ 36,99
8,48%
Equatorial Energia
EQTL3
R$ 13,32
14,63%
Light
LIGT3
R$ 29,61
9,70%
Transmissão Paulista
TRPL4
R$ 56,67
10,92%
A carteira de dividendos da XP Investimentos foi mantida entre janeiro e fevereiro. Os analistas ressaltam que, conforme já previam, não houve nenhum anúncio de proventos em janeiro entre os participantes da seleção. A expectativa de que novas distribuições sejam anunciadas aumenta conforme a temporada de balanços se aproxima.
Empresa
Ação
Preço-Alvo
Yield estimado
AES Tietê
GETI4
ND
ND
Eletropaulo
ELPL4
ND
ND
Telefônica
VIVT4
ND
ND
Redecard
RDCD3
ND
ND
Coelce
COCE5
ND
ND
Fonte: www.exame.com.br